Disco: “My Funny Valentine”, com Miles Davis.

“Há noites em que os músicos tocam tão bem, individual e coletivamente, que parecem ter simultaneamente uma experiência fora do corpo. Em 12 de fevereiro de 1964, no Lincoln Center’s Philharmonic Hall, em Nova York, foi uma daquelas abençoadas noites em que o grande quinteto do trompetista Miles Davis tocou com uma beleza incandescente, mesmo para um conjunto tão brilhante quanto o dele…”

Essa é a primeira parte do texto que vem escrito na contracapa do disco “My Funny Valentine”, de Miles Davis. O disco original foi lançado em 1965, pela Legacy/Columbia, e para nossa sorte atravessou mais de cinco décadas com justo reconhecimento pelos amantes do jazz. Afinal, é uma dessas preciosidades que deveriam passar de geração em geração com o selo de “raridade” ou “tesouro”.

Pois não é que eu estava arrumando as prateleiras da minha nova estante para CDs e LPs e bati os olhos neste disco. Meu Deus do Céu, que coisa linda!

Para que você, amigo leitor, tenha ideia do que foi aquele encontro memorável, saiba que o quinteto era formado por Miles Davis no trompete, George Coleman no sax tenor, Ron Carter no contrabaixo, o extraordinário Herbie Hancock no piano e o fenômeno da bateria, Tony Williams, com apenas 18 anos!

O que sei dizer, minha gente, é que a interpretação alcançada pelo quinteto em “My funny Valentine” revela de modo definitivo como músicos de alta qualidade podem nos conduzir para “fora do corpo” quando estão sob o domínio do “encantamento”. Tudo isso, é claro, somente quando nos permitimos efetuar esta abduzida viagem… Vale a pena tentar!

Abençoados sejam!

https://www.youtube.com/watch?v=NOnzQC8pCOQ

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Memórias: o complicado “livro da vida”!

Muitas vezes eu me perguntei, ao longo da vida, o que é importante ou essencial para uma criatura viver feliz. Pois é. Ao que tudo indica, eis aí o grande mistério da vida!

Para muitos, a resposta para essa indagação está bem à nossa frente e, perversamente, a nossa “miopia emocional” não nos deixa enxergar. No fundo, é uma lástima. Porquanto podemos perceber que, reiteradamente, boicotamos as chances de sermos felizes. Convenhamos, meus amigos: nós possuímos uma extraordinária tendência de “complicar” a vida. E ao torná-la confusa, deixamos a harmonia e a simplicidade quase inalcançáveis…

O que eu posso dizer é que demorei muitas décadas para escapar dessas “armadilhas” autoimpostas. E sei bem o quanto isso é difícil. Doloroso, até. Afinal, na eterna luta pela saúde emocional, o “pedágio” a pagar é inexoravelmente alto, feroz e implacável. Não poupa ninguém e tampouco aceita “cheque pré-datado”. Paciência!

Então, qual é a saída, Carlos?, perguntarão alguns. E eu respondo: não sei. Juro que não! Sei apenas que essa “busca” é solitária e individual, por mais coletiva que seja a nossa trajetória. Quem sabe o melhor a fazer seja priorizar determinados valores na vida e, com isso, poder se “presentear” e assumir o bem-querer? Muito embora possa parecer linguagem de autoajuda, o certo é que se pode viver de modo mais sereno e harmonioso.

Aliás, ao pensar nisso tudo, eu me lembrei da cena final belíssimo filme “D. Juan de Marco”. Lembram? Na voz do “irresistível-impostor”, ouvimos a comovente proclamação do paciente ao psiquiatra: “São quatro as questões de valor na vida: o que é sagrado? Do que é feito o espírito? Por que vale a pena viver? Por que vale a pena morrer? A resposta para essas questões é sempre a mesma: amor… só por amor!”

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PS.  Nunca mais poderei me esquecer do delicioso sabor que a “Cartola” do nordeste possui… lá, isso não!

 

Memórias: relembrando as andanças em Maceió – Parte 3 / 3.

Dia 14 de Junho

O dia de hoje foi dedicado ao litoral norte de Maceió. Fomos conhecer a região de Paripueira, que é tão linda como a Praia do Gunga. Como diferencial, Paripueira possui as falésias e um imenso canavial acompanhando o nosso roteiro.

Aliás, ficamos perplexos com os valores pagos aos trabalhadores: R$ 6,25 por tonelada de cana-de-açúcar retirada…  Céus, isso é quase um trabalho escravo, pois os maiores índices giram em torno de 10 toneladas por dia de extração. E isso parece ser algo desumano!

Alagoas e Pernambuco produzem quase toda cana-de-açúcar do nordeste e nem assim o valor do litro de álcool é baixo…

Amanhã faremos o último passeio da semana de férias: uma visita ao Velho Chico!

Dia 15 de Junho

Ufa… após sete dias de passeios, guardamos a visita ao “Velho Chico” como fecho de ouro.
De fato, eu pude confirmar o que as minhas emoções apontavam: a “magia” que circunda cada passo, cada olhar e cada mergulho no abençoado rio. Lembrei-me intensamente da canção de Caetano Veloso, magistralmente interpretada por Geraldo Azevedo, intitulada “O ciúme”.

“…Juazeiro, nem te lembras dessa tarde / Petrolina, nem chegaste a perceber / Mas na voz que canta tudo ainda arde / Tudo é perda, tudo quer buscar, cadê…”

Ah, meus amigos, o que eu posso dizer é que, após esse dia, eu não sou mais o mesmo Carlos Holbein de então… Alguma coisa se rompeu, ao mesmo tempo em que novos laços se formaram.

Não me peçam para explicar, pois não saberia!

O que sei é que ao ver aquele rio, ao conhecer a sua gente, ao sentir as suas águas banhando o meu corpo, eu me senti tão acolhido como o filho nordestino que “retorna” ao seu lugar.

Sei também que mesmo após tantos anos de terapia em busca do “meu lugar nesse mundo”, precisei mais uma vez reler Fernando Pessoa:

“Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia / Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia!”

Ah, meu poeta, só agora eu pude compreender a sua dor. Perdoe-me pela demora, mas tive que aguardar 66 anos e um bocado de coisas vividas para, enfim, descobrir que eu também posso ter um rio: o meu Velho Chico!

“Tanta gente canta, tanta gente cala / Tantas almas esticadas no curtume / Sobre toda estrada, sobre toda sala / Paira, monstruosa, a sombra do ciúme!”

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Memórias: relembrando as andanças em Maceió – Parte 2 / 3.

Dia 12 de Junho

Por certo que um mestrado ou doutorado é algo significativo na vida de qualquer criatura. Afinal, o conhecimento é a grande conquista da humanidade.

No entanto, existe um outro bem a ser adquirido: o saber viver! E esse, convenhamos, não está disponível em nenhum livro, universidade ou coisa semelhante. Porquanto somente a vida e a sensibilidade podem “presentear” o cidadão com tal atributo.

Ao se viajar por esse mundão de “Meu Deus”, nós temos a grande oportunidade de aprendermos com essa sábia gente. E o que eles nos ensinam, meus amigos, é que a vida pode ser leve, livre e plena…
Coisa linda!

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Dia  13  de  Junho

Eu não posso esconder a emoção que tomou conta de mim ao contratar um passeio ao Velho Chico. Céus! Para um cearense como eu, acostumado a ouvir durante toda infância sobre a importância do rio redentor, isso equivale a receber a “alforria” contra o jugo da impiedosa seca…

Portanto, na sexta-feira, véspera do nosso retorno a Floripa, nós teremos a oportunidade de sermos apresentados ao emblemático rio.

E se o poeta Fernando Pessoa soube louvar o rio de sua aldeia, o fabuloso Tejo, então, por certo, nós temos a obrigação de celebrar o rio que alimenta as esperanças do nosso povo.

Sendo assim, eu peço a sua permissão, velho companheiro.

Abençoado seja!

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Memórias: relembrando as andanças em Maceió – Parte 1 / 3.

DIA 11 DE JUNHO

No dia de ontem nós fizemos um passeio no centro histórico na parte da manhã e na parte da tarde, fomos a Praia do Francês. Já hoje, o dia foi dedicado para conhecermos a Rota das Lagoas. Embarcamos a bordo de um catamarã, rodeamos as sete ilhas e paramos para almoçar um camarão no Píer ZERO 8, no encontro da Lagoa Mundaú com o mar. Que lugar aprazível… É coisa dos deuses!

Maceió é um lugar fora do mundo…

Poucas vezes eu vi uma cidade tão bonita quanto hospitaleira. Eta povo feliz!

Ontem fomos jantar na “Bodega do Sertão”. Meu Deus, que comida deliciosa… e até a “cartola” tinha na sobremesa!

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DIA 12 DE JUNHO

De uma coisa eu tenho certeza: se existem “outras vidas”, seguramente, eu já vivi em Maceió. E ao que tudo indica, eu era feliz, muito feliz nesse lugar. Lá, isso era.

Hoje nós fomos conhecer a Praia do Gunga e a Lagoa do Roteiro. Meus amigos, podem acreditar: o lugar é um verdadeiro sonho. Daqueles em que a gente não tem vontade que se acabe!

Da maravilhosa moqueca servida sorridentemente pela Rose, que nos atendeu com extrema cortesia. Do passeio de catamarã pela Lagoa do Roteiro ao forró que escutamos durante todo percurso, fazendo com que não ficássemos parados dentro do barco… enfim, um passeio perfeito!

E para finalizar esse dia maravilhoso, iremos agora assistir ao espetáculo de humor “Em algum lugar do cangaço”. Por certo será divertido.

Até amanhã, meus amigos!

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Disco: “Blues dream”, com Bill Frisell.

É… sei bem, meus amigos. Têm dias que as coisas desandam mesmo. A gente pode jogar uma moeda para alto e dizer que, ao cair, vai dar cara ou coroa… e não é que a infeliz cai em pé?! Paciência, fazer o quê? O jeito é tocar em frente. Então, movido por esse sentimento ou “presságio”, eu resolvi dar uma olhadinha nas boas lojas de discos. Veria as novidades e, assim, amenizaria o dia que estava brabo… Opa! Logo de cara, eu bati os olhos neste disco, “Blues dream”, do tal de Bill Frisell (confesso que nunca ouvira falar dele!). A minha amiga Lenara, dona da loja e sabedora do meu gosto musical, veio logo com provocações: “Carlos, este CD aqui tem a sua cara e, por certo, você vai querer comprar!”

Caramba, eu já ando mais “pendurado” do que cabide velho e ela, ainda por cima, diz que custa a “bagatela” de R$57,00… Pode isso, “Arnaldo”?!

Bem… como eu sou um camarada “supersticioso”, achei que se não comprasse o famigerado disco, poderia me ocorrer algo pior durante o dia…. Sabe como é?! Acabei levando o disco. Olha, meus amigos, ainda bem que eu comprei, pois o CD é uma maravilha: “blues” da mais alta qualidade. Suingue puro!

Aí, eu estava no caixa para pagar o disco e, ao meu lado, um sujeito dizia: “Olha aí, pessoal, o governo está anunciando uma redução de R$ 4,00 no salário mínimo. Porém, para compensar, diz também que a gasolina subirá para R$ 4,26 o litro. Além disso, tem o reajuste do…”

Céus, eu nem quis ouvir a última notícia. Corria o risco de infartar ali mesmo sem, ao menos, ouvir o “precioso” CD!

E afinal, pode isso, “Arnaldo”?!

https://www.youtube.com/watch?v=S8CN5_YUn30

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Memórias: a grande América e o Velho Chico.

Ontem nós chegamos em Florianópolis, depois de oito maravilhosos dias em Maceió. Ah, meus amigos, foram dias inesquecíveis naquela encantada cidade. Aliás, quero deixar aqui os nossos agradecimentos, pois tivemos o privilégio de visitarmos lugares mágicos.
No entanto, sem dúvida alguma, foi navegando no Velho Chico que nós vivemos os nossos melhores momentos. Sim! Em determinadas ocasiões, confesso, eu tinha a nítida impressão de que minha querida mãe, Francisca Jarina, tomava as minha mãos para me apresentar àquele rio…
Isto porque, vejam vocês, curiosamente minha mãe e seus seis irmãos também se chamavam Franciscos: Aírton, Zuleika, Roberto, Ivone, Osvaldo e José. Todos nordestinos. Todos Franciscos!
Talvez por isso, quem sabe, eu tenha recebido tantas energias oriundas daquele encantado rio. Mais do que isso; sinto que ele abençoou a minha nova família: Zelândia, minha esposa e o meu querido filho Gabriel, pois todos também sentiram fortes emoções no passeio.
Em um dado momento, a bordo do catamarã, o guia fez uma comovente saudação de agradecimento ao Velho Chico e colocou, como trilha sonora, uma belíssima melodia de Vangelis, tema do filme “1492: A Conquista do Paraíso”. E eu, como um bom cinéfilo, fiquei tomado de emoção ao me lembrar da cena da chegada da expedição de Colombo ao aportar na ilha de São Salvador. A partir daí, sabemos, dá-se início ao impiedoso massacre dos índios e colonos, retratado por meio das fortes cenas que o imaginário de Ridley Scott construiu com talento e determinação.
A América precisou pagar um alto preço pela sua “descoberta”. Espero que não ocorra o mesmo ao nosso Velho Chico. Afinal, ao alegarem que a famigerada “transposição das águas” ou a construção da hidrelétrica beneficiariam centenas de cidades, no fundo, corremos o risco de “sacrificar” as águas e os peixes que ali estavam…
Vida longa ao São Francisco. Viva o Velho Chico!

Memórias: Velho Chico, o rio da minha aldeia!

Ufa… após sete dias de passeios, guardamos a visita ao “Velho Chico” como fecho de ouro.
E, de fato, pude confirmar o que as minhas emoções apontavam: a magia que circunda cada passo, cada olhar e cada mergulho no abençoado rio. Lembrei-me intensamente da canção de Caetano Veloso, magistralmente interpretada por Geraldo Azevedo, intitulada “O ciúme”.
“…Juazeiro, nem te lembras dessa tarde / Petrolina, nem chegaste a perceber / Mas na voz que canta tudo ainda arde / Tudo é perda, tudo quer buscar, cadê…”
Ah, meus amigos, o que eu posso dizer é que, após esse dia, eu não sou mais o mesmo Carlos Holbein de então… Alguma coisa se rompeu, ao mesmo tempo em que novos laços se formaram.
Não me peçam para explicar, pois não saberia!
O que sei é que ao ver aquele rio, ao conhecer a sua gente, ao sentir as suas águas banhando o meu corpo, eu me senti tão acolhido como o filho nordestino que retorna ao seu lugar.
Sei também que mesmo após tantos anos de terapia em busca do “meu lugar nesse mundo”, precisei mais uma vez reler Fernando Pessoa:
“Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia /
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia!”
Ah, meu poeta, só agora eu pude compreender a sua dor. Perdoe-me pela demora mas tive que aguardar 66 anos e um bocado de coisas vividas para, enfim, descobrir que eu também posso ter o meu rio: o meu Velho Chico!
“Tanta gente canta, tanta gente cala / Tantas almas esticadas no curtume / Sobre toda estrada, sobre toda sala / Paira, monstruosa, a sombra do ciúme!”

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Cinema: filme “Eu, Tu, Eles”, de Andrucha Waddington.

OS “DELITOS” DA SECA

Para aqueles que estão acostumados com a abundância de chuva, de comida o ano inteiro e algo a mais no horizonte além do verão escaldante, por certo, terão muitas dificuldades de compreender os caminhos e os meandros da vida do árido sertão brasileiro. Isto porque, convenhamos, a seca não castiga apenas o corpo, minha gente. Perversamente, ela castiga sobretudo a alma. Talvez, por isso, é que Euclides da Cunha tenha afirmado em seu extraordinário romance, “Os sertões”, que “o sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
O filme “Eu, tu, eles”, de Andrucha Waddington, é bem mais do que uma fiel crônica nordestina. Porquanto consegue efetuar com brilho e discrição a maior expiação que o sertão poderia resgatar: a dignidade daquela gente.
A ideia de filmar “Eu Tu Eles”, segundo o diretor do filme, surgiu a partir de uma reportagem sobre uma mulher que viveu anos sob o mesmo teto com seus três maridos. “Achei a história muito interessante, principalmente por ser a oposto do que geralmente acontece. É muito mais comum, nessas regiões, encontrar um “coronel” que tem mais de uma mulher. Senti vontade de investigar como uma mulher, em um país tão machista, conseguiu administrar esta situação”, diz o diretor.
Segundo Andrucha, “Eu Tu Eles” é um filme sobre seres humanos simples em uma situação considerada absurda, numa sociedade que não aceita a poligamia, sobretudo quando ela se inverte. Eu diria também que é um filme sobre as regras do jogo, e de como a vida apresenta novas regras todos os dias. Se as pessoas quiserem ser felizes, devem se adaptar às novas regras, mesmo que passem por momentos de muita angústia”.
Somente desse modo é que fica mais fácil entender o pedido de Osias a Darlene, quando diz: “Costume mais vezeiro: se for do seu agrado, a casa é sua. De minha parte, o acordo está feito. Qual vai ser a resposta?”
Pois é, meus amigos. Eis aí um grande desafio para os nossos olhares pouco ressequidos. Quem sabe se as razões de Darlene (Regina Casé) e os seus maridos, Osias (Lima Duarte), Zezinho (Stênio Garcia) e Ciro (Luiz Carlos Vasconcelos), acabem nos impondo novas e surpreendentes visões?! Principalmente, aquela que nos faz retirar a cabeça enterrada do avestruz que habita em nossa alma… teimosamente!

JAZZ: CD “The Brasil Project”, com Toots Thielemans.

Meus amigos, eu tenho algo a confessar: de todos os discos da minha coleção, este é o meu CD predileto. Céus… Só faltei “furar” o pobre coitado do disco de tanto ouvir! Pudera! A sinergia alcançada entre os músicos nesse encontro é algo simplesmente notável. Parecem até parceiros das velhas jam session lá do “Beco das Garrafas”, na Copacabana dos anos 60 e 70. Não acreditam?! Então, ouçam Dori Caymmi em “O Cantador”. Sintam a atmosfera que Chico Buarque criou em “Joana Francesa”. E se ainda assim não ficarem satisfeitos, então, eu apelo para “Fruta Boa” com o Milton Nascimento em “estado de graça”!

Aliás, faço aqui um “desafio”. Desliguem as luzes da sala (quem sabe, apenas um discreto abajur?). Acomodem-se no sofá, servindo-se do melhor “drink”. E, somente após o terceiro gole, ponham o disco no “player”. Amigos, podem acreditar: é o verdadeiro Nirvana! Sou capaz de apostar que vocês falarão até com os anjos…
Sim! E tem mais: tem Caetano nos mostrando o seu “Coração (nada) Vagabundo”. Tem Oscar Castro Neves em “Manhã de Carnaval”. E, como “pièce de resistence”, temos “Bluesette”. Aí, é covardia! Estão todos juntos em um fabuloso “happy end”, com o melhor de cada um. É só conferir!

https://www.youtube.com/watch?v=lmrkhSUmabs

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