O ‘PRESENTE’ DOS DEUSES

Foi em 2002 que eu conheci Zelândia. Na época, ela estava com o filho pequeno ao seu lado esperando a Van que transportaria a sua criança para a escola. Por sinal, esse ritual se repetia durante toda semana, de segunda a sexta-feira. E eu a observava, sentado no Café do Shopping Lagoa. Era uma linda e arrebatadora visão.

É bem verdade que em meus pensamentos eu me imaginava casado com ela. Afinal, ela era uma linda morena de sorriso tímido. E me remetia às lembranças de “Gabriela, Cravo e Canela”, do querido Jorge Amado. Sim! Nos meus sonhos e fantasias, ah, eu já namorava aquela morena. E talvez, embalado pela lembrança do livro, eu não me sentia mais cearense e sim um árabe, feito o seu Nacib!

Dizem que o universo é mais ligeiro que os nossos sonhos. Isso é bem verdade, pois nem bem passou um ano e eu já estava namorando com ela. Passeávamos a valer pela Lagoa da Conceição e o distante bairro rural do São João do Rio Vermelho, testemunharam o surgimento de um grande amor. Desses, cujos deuses sentem orgulho em patrocinar…

Não demorou muito para juntarmos as tralhas e vivermos juntos. Inicialmente na casa dela, e logo a seguir, construímos a nossa sonhada casa. Antes mesmo da casa ficar pronta, os deuses nos trouxeram uma fantástica surpresa: a vinda de Gabriel, nosso filho.

Ele completa hoje os primeiros vinte e dois anos de vida. E estamos muitos felizes com o desenvolvimento dele, pois possui atributos bem interessantes em sua personalidade.

Parabéns, Gabriel. Que as bênçãos dos deuses acompanhem a sua vida e abram os seus caminhos. Sua mãe, seu irmão e eu estaremos na torcida. Sempre!